O Monumento ao Regente Feijó
Em 1908, a partir de uma proposta de José Alves de Cerqueira César, ilustres paulistas criaram uma comissão para a execução de um monumento em homenagem ao Regente Diogo Antonio Feijó. Coube a Eugenio Egas secretariar esta comissão e implementar a concretização de seus objetivos, desde a publicação de artigos na imprensa até a inauguração do monumento.
Esta iniciativa espelhava uma preocupação dessa elite, que entendia que a edificação de monumentos era um importante elemento na construção da memória histórica e na criação dos mitos da grandiosidade paulista.
Em 24 de maio de 1913, ano em que se completavam 70 anos de sua morte, com um solene evento cívico, foi inaugurada a estátua do Regente Feijó no Largo da Liberdade, na Capital.
Sendo o encarregado de preparar os estatutos e formular as bases gerais do edital do concurso para a edificação do monumento ao Padre Feijó, Eugenio Egas mostrava grande apreço por esta figura histórica. Com efeito, ele escreveu livros e artigos sobre o regente e sua vida política.
Em 1913, Eugenio Egas lançou o livro intitulado “O Monumento de Diogo Antonio Feijó (Sua historia – Sua execução – Festas inauguraes)”, onde narrou toda a história do monumento ao Regente Feijó.
Por incúria da Prefeitura de São Paulo, a estátua do Regente Feijó foi desmembrada e teve parte da estatuária cedida à cidade de Itu, enquanto o restante do conjunto adormece em um depósito na Capital.




